Pois bem
Estou aqui à procurá-lo, sem sucesso e com afinco
Procurá-lo em toda parte
Pelo chão
Armários
Camas
Mesas
E banhos [por que não?!]
Na televisão talvez o encontre
Ou quem sabe no porão
Na verdade nunca sei
Onde o danado pôs a mão
E sem sucesso continuo
Pois a graça aumenta
O procuro em toda parte
No quarto
Na sala
E até na dispensa
Difícil é encontrá-lo
Parace que faz de próposito
Parece que gosta de me ver aflita
Desfrutando, mas aflita sim
Quero saber onde se esconde
Quero aprender seus caminhos
E descobrir pra onde me levaria
E até onde eu iria
Mas, se assim o fosse...
...cadê a vontade de achá-lo?
Procuro?
O que?
Ou seria...
Quem?
M. Morato
27 de fevereiro de 2007
25 de fevereiro de 2007
Primeiro Delírio Pós Leitura
Eu aqui
No meio de tanta gente
Entre tantos mundos
E meu egóismo é latente
Insistente
Me remete ao meu próprio universo
Tornando invisíveis infindáveis vidas inexploradas
Sou um ser egoísta
Vou onde meu corpo pede
Atendo seus desejos
Esquecendo de explorar tantos outros
Eu
Aqui
Em meio a tantos prazeres misteriosos
So me permito a um:
Sua temperatura
Sua língua descendo pelo meu corpo
Suas mãos descobrindo sensações desconhecidas
Seus olhos me despindo, me desejando
Seu desejo me comendo, me degustando
Entre tantos olhares
Bocas
Mãos
Desejos
Só um sussuro sai da minha boca:
V O C Ê.
M. Morato
No meio de tanta gente
Entre tantos mundos
E meu egóismo é latente
Insistente
Me remete ao meu próprio universo
Tornando invisíveis infindáveis vidas inexploradas
Sou um ser egoísta
Vou onde meu corpo pede
Atendo seus desejos
Esquecendo de explorar tantos outros
Eu
Aqui
Em meio a tantos prazeres misteriosos
So me permito a um:
Sua temperatura
Sua língua descendo pelo meu corpo
Suas mãos descobrindo sensações desconhecidas
Seus olhos me despindo, me desejando
Seu desejo me comendo, me degustando
Entre tantos olhares
Bocas
Mãos
Desejos
Só um sussuro sai da minha boca:
V O C Ê.
M. Morato
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