28 de setembro de 2007

mais... para a mesma.

não precisa de muito.
basta a tua presença.
tuas risadas maliciosas.
a mentira refletido no teu olhar.
os gestos propositais do teu corpo.
tua vontade de me fazer mal.

bastam para mim.



definitivamente.. amizade, pra mim, não é isso.




Depois de lá, aqui não restará mais pedaços de você.
Espero não ter que me decepcionar com atitudes suas. Prefiro descobrir que a errada sou eu.
Coração mais do que apertado.

à alguém que dividiu comigo parte de uma vida.

Pega um copo pra mim, por favor.
Não. Não esse. Não quero chamar atenção. Na preciso de tanto, é só água.
Ta. Ta certo. Me dá esse mesmo. A verdade é que estou com medo de quebra-lo.
Não tem problema?
Tem sim. Claro que tem.
Você não gosta do dono? Mas ele pode gostar do copo.
É... Entendo que você não se importe.
Faz como fez comigo, não é?
Não se importa muito em quebrar certas coisas. Nem em machucar alguns.
Natural. Entendo perfeitamente.
Sabe... Já deveria ter acabado com essa estória de permitir sua invasão aos meus limites.
Não invade?
Claro que sim. E não se preocupa em faze-lo. Faz com gosto.
Egoísmo? Talvez egoísmo. Pessoas em comum me disseram que você era boa nisso.
Mas enfim... Me passa aquele copo de requeijão que a minha água vale muito mais do que ele.
E o meu objetivo é, tão somente, beber água.


Em relação a você?
Não me importo mais.
Me recuso a querer me importar.
Mas lhe desejo maturidade suficiente para evoluir... Talvez perceber que o mundo não é você.
Desejo-lho isso antes que perca todos os que, supostamente, te amam.


Sinceramente,
Marília Morato.