22 de agosto de 2007

Falemos do que realmente importa.

Não.
Não tenho dúvidas de que você, para mim, não passa de um desafio.
Você me testa e me mostra até onde posso ou devo ir.

Somos seres passionais e nos apegamos, por teimosia, àquilo que geralmente não pode ser nosso.
Conquistar determinado objetivo é o recheio do bolo, é a parte mais gostosa de se sentir humano.

Porém,
Viver dói.
Se testar também.
Talvez seja mais viável esquecer o recheio do bolo e tentar buscar a delícia nas partes que nos são acessíveis.
Gostar de quem gosta da gente, pra ser mais exata.

A banalização da doçura e singeleza de estar apaixonado acabou por conquistar, em nós, a sede pelo difícil.
Tamanha bobagem.
Corremos do que se mostra com facilidade; quem sabe por medo de mergulhar naquilo, quem sabe pela vontade [incondicional] de não estar acompanhado.
Teimamos no difícil, no que não é nosso, talvez até no impossível.

Amor
Próprio, talvez.
Amor próprio talvez seja a mais correta das expressôes.

Engraçado é corrermos da companhia de alguns e, ao mesmo tempo, lutarmos pela de outros.

[Por quê não se junta tudo numa coisa só ]

Tamanha teimosa achar que nos acharemos no achismo de estar apaixonados por aqueles os quais achamos que nos seja ideal.


Sigamos, sem maiores delongas.
Em frente, sem maiores torturas.
Presentes, sem maiores dificuldades.
Livres, sem maiores medos.
E amantes, sem receios, rodeios e bloqueios.


Sejamos.
Queiramos.
Façamos.
Amemos.


Simples...
Como a dedução de que você, pra mim, não passa disso.

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