Chega
De pisar em falso
De gritar tão baixo
De cuidar tão pouco
De calar tão alto
De pisar em ovos
De fingir tão mal
De sentir tanto vazio
De não ser natural
De querer o que não tem
De insistir no que não vem
De esperar o que não vale
De amar o que não fale
De desejar estar só
De aguardar a chegada
De olhar tanto pra trás
E adiar a despedida
Não sei se sozinha ou acompanhada
Odiada ou amada
Se certa ou errada
Me basta a clareza de que esse caminho
Não mais seguirei
E que olhar pra frente
A partir de hoje
Tornou-se lei.
13 de junho de 2007
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