2 de março de 2007

Inconfessavelmente Indiscreta.

Não...
Eu não vou concorrer com isso.
Eu não vou dar chance.
Eu não vou correr o risco de acertar no errado.

[Você é o alvo...]

Não...
Eu não vou falar com você.
O sono me consome.
Não vou deixar a minha vontade de você consumi-lo.
Minha cama me chama.


[Você também...]



Não...
Eu não tô pensando nisso...
...nem naquilo.
Muito menos em você.
Pelo menos não poderia estar.



[Mas eu quero...]


Saber que a vontade não possui capacidade de ultrapassá-la;
Apenas de ser vontade.............E só.
Isso me acalma...
Sou forte o bastante para controlá-la...


[Olha pra mim...]


Não vou clicar no seu nome.
Não vou ligar pro seu número.
Não vou me lembrar do seu sorriso.
Não vou me enfeitiçar por você.



[Vou...]


Não vou me esquecer do embalo envolvente das suas palavras.
Nem dos seus olhares corajosos.
Da sua vontade de se mostrar escondido.
Da ousadia do seu desejo................Por mim.


[Desejo por você...]


Não vou...
Não quero...
Não devo...







Fui...



E disse:


[Oi, Estranho!]



M. Morato.

2 comentários:

Heitor Zamboni disse...

De certa forma, a sobrecarga que sinto quando me preocupo em formatar, pontuar e comportar minhas palavras às regras textuais é descarregada aqui, onde encontro ousadia misturada com muita criatividade........




Ainda confesso indiscretamente que encontro muito talento também!
[Tentei]´s

Anônimo disse...

Ei Dona Moça...Vc me surpreende, sabia? E sempre da melhor maneira!!!
Não sabia desse lado teu...jeitinho escritora de ser!
Engraçado como encontro pedacinhos teus tão iguais aos meus!
Engraçado e impressionante!
Destino irônico este, hein?
Mas inegavelmente bom!
Bju Lindona!!!